Lábia cantante, extravasantes risadas!
Cadeiras lotadas de cara pálida, te flertando como melhor lugar
Enchendo o seu olhar!
Levantam-se e se lançam sobre minha ignorância
Levando-te do meu foco... Fico descalça...
Minha intimidade á mostra, um frio tomando grandezas
Parte de mim escapando dos dedos...
Tantas línguas dispostas aos teus ouvidos!
E eu com o meu repente... Tra lá lá, ali e acolá
Tanto de mim, mas sem eu saber-lo falar!
O que queres ouvir, porque te vais?
Conta as histórias com mais jeito
Para eu saber o dialecto e agente se sentar...
Não corra, não voa, vem cá!
Que a gente pode trocar as línguas, eu uso a tua boca
Tu usas a minha... Assim comermos
Tu usas a minha... Assim comermos
Tomas a minha veste e do amamento, do que me diverges...
E se assim o quiserdes, a gente apaga
Os borrões dos contos de agora...
Vem! Que EU sou o vento varrendo o chão
Os borrões dos contos de agora...
Vem! Que EU sou o vento varrendo o chão
Balançando os roseirais, e amaciando
O capim para perfumar o teu caminhar...
Também estou aprendendo a andar...
Mas te amar? EU sei de montão, é grandãoooo assim...
Beijossssssss
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google
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