terça-feira, 9 de março de 2010

Voz, de Sergio Bittencourt

Que seria da vida sem Voz, Poesia?
Voz
Cada vez que te ouço, vou e vôo
Minh'alma se desapega e lança planos
Cobrindo meu espírito da soltura da tua voz
Desce por meu corpo inerte um estremecer sonolento
Ferve minha carne, corroendo a tristeza
Desmanchando a dor te florescer a luz
Desova um turbilhão de cores
Salientando os desejos
trucidando todo o odor da noite que se foi
E vem, mais uma vez, a lua brilhante
Contando segredos do dia
Falando de estrelas cadentes
Parodiando sobre os caminhos do sol.
*
*Sergio Bittencourt
Imagem GoOogle

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