domingo, 4 de abril de 2010

Cadê a Flama Sol Para as Asas?

POETA,
Pedras não choram
Outras até gostariam de Ver Ter mares
Talvez por terem a consistência tão resistente
Não se atentem que a falta de expansão entre partículas
Dilacera além, anuvia a alma
Ou não cabe ali dentro a Rosa de um coração...
Arranque a tua veste, de limo
E daí- me a graça da transparencia do teu olhar
Quero da essência tragar...
Toma as minhas asas, são tuas!
Voa no barulho das palavras tecendo o teu ninho de versos
Macio, assim como os desmanches das nuvens
Na amplitude desse céu do POETA
"Nada mais sou assim como ai dentro É".
Até que a dimensão das tuas penas não o limite
E as minhas já não te sirvam mais...
Se quiseres me abraçar, vem cá...
Sou as artimanhas do poeta, toda matiz e procela
E como este verso, como-o...
E junto ao dia renasço outra, noutras páginas...

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google


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