domingo, 11 de abril de 2010

O peito Não Alivia

Apenas Poesia, Mas o Peito Não Alivia!

Amo-te aqui… Onde ninguém sabe
"E todos de si sentem"
Nas palavras que em sua boca tomam formas encantadas
Expressam-se dançantes nas curvas que delineiam o meu corpo...
- Os chamados não ousam, dormem nos vagões
Congelados juntos ás projeções da mente
Adormecida também é a ansiedade
Aguardando a tua chegada e vibrarem os sinos...
Amo-te ali...Desperta, onde me despes e já me veste
Com as insinuações quentes de tua língua...
Mas a vida tem pressa, e junto é preciso mergulhar
E às vezes quase me arrebento
Sem saber o que de mim restará...
Amo-te cá, quando me sinto menina
Em tuas mãos bailarina, por essa dança regida
Esquecer do tempo, de as piruetas pararem!
Amo-te assim
No início de mim, e quando eu mesma me ausentar
Não mais puder tocar os meus sentidos
Não ouvir o balé dos teus!
E não acordar á tempo para dizer
Que te amo também na ausência como de agora
E que te sinto onde nem tu, talvez saibas
Amo-te assim Minha Estrela
Transcendente de auroras...

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Devera

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