quarta-feira, 9 de setembro de 2015

BREVE




















Havia brevidade naquele amanhecer
“Parecia urgente sentir a vida 
e a falta dela no pulmão, tão voraz”. 
E agora? 
Onde esta o avesso daquela vontade
também chamada saudade, 
se não, em um abraço pendente?
Qual seria o lugar daquela pressa esperançada? 
Alguém ai, se lembra do que?
Dessa dor que consegue passar como sendo 
eternidade, dessa falta que tanto move
Desnudando e revelando coisas afins...
Sempre ele, no afã de mergulhar,
Sempre após o disparo...
Em meio a neblina ha a alma açoitada
por essa truculência nas palavras...
E dai?
Sempre restam essas paredes como dantes,
este pedido de socorro sem qualquer resposta.
Somos humanos, tão passíveis de erros, 
do nada já retirante, em vulneráveis passos 
restando- nos...  
Toc,  toc , toc Meia Noite! Possibilidade em casa?

*

Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google

Um comentário:

  1. Belo poema! Poesia passeando entre espinhos da distância... Mas sempre poesia, sangrando no monitor...Bela Poesia.

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