“Parecia urgente sentir a vida
e a falta dela no pulmão, tão voraz”.
E agora?
Onde esta o avesso daquela vontade
também chamada saudade,
se não, em um abraço pendente?
Qual seria o lugar daquela pressa esperançada?
Alguém ai, se lembra do que?
Dessa dor que consegue passar como sendo
eternidade, dessa falta que tanto move
Desnudando e revelando coisas afins...
Sempre ele, no afã de mergulhar,
Sempre após o disparo...
Em meio a neblina ha a alma açoitada
por essa truculência nas palavras...
E dai?
Sempre restam essas paredes como dantes,
este pedido de socorro sem qualquer resposta.
Somos humanos, tão passíveis de erros,
do nada já retirante, em vulneráveis passos
restando- nos...
Toc, toc , toc Meia Noite! Possibilidade em casa?
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem do Google
Página do Escritor: http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5375554
Belo poema! Poesia passeando entre espinhos da distância... Mas sempre poesia, sangrando no monitor...Bela Poesia.
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