quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Meu Delírio

... Delírio
É a plantação do recital que
Cultivo em meu jardim surreal...
Ah! Minha majestade
Hora dessas é tempo de colheita
Brindemos em taças de lírios...
Em abundância, sirva-me
O éter da tua boca, que eu, quando solta
Percorro por labirintos sinuosos para te colher
E te planto flor no meu seio
Lugar teu no infinito do ser
Aonde tu recitas a gloria de um céu descamisado...
Corteja-me flamas Sol, em Si de amor
Refletem as estrelas do a mar
Onde me sustenta o delírio de poeta
Que ainda dorme, e sonha
Com os aromas das palavras
Que saltam da tua boca e me engole
... Pudera eu
Não me embriagar, conseguir ouvir...
E nenhuma loucura me levar
Por esta poesia no meu peito não saltar
Ao retornar aos canteiros de ti...
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem GOOgle

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