A sua garganta é um labirinto retorcido
O viajante em freqüente zam zás
No espaço apertado que vai lhes arrancando algo
O tempo não tem hora, não tem nome, inexiste!
Um zumbindo atrás de multidões
Encontra-me confessa de contestações
Tanto do quanto que resto da tua boca
Com estes eu seria uma cidade de canto á canto deveras
-Tens muito para tecer por aqui, ruas, esquinas
Avenidas e entre quadras lotadas
- O que ele me diz quando me toma de salto?
"Um dialeto não basta aos moradores aliados”
Não se curvam aos seus apelos por milênios traçados
São arredios aos fatos!
A Vida que corre
O Tempo á arrasta
- Mas de boca vazia não larga nem parte...
Tempo é vida puxando a ponta
Do fio das têmporas, das bordas dos embainhados
Que se resolve ali
Quase que impercebível á petiscar
*
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem GOOgle
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