terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Plena Noite e Dia!

Quando no poeta a poesia afrouxa o peito
Ele se agarra aos versos como sendo uma ponte
E o poeta chora ao encher o rio do teu ser vazante
Que em correnteza segue arrastando
A intimidade do teu ser
Nutrindo as pautas do poema que desagua
O Navegante vaza...
Do raiar ao findar o dia
Além desse mar que se dá aos passantes
"Um Acorde Poesia
"Dorme poeta"
Que eu vou bordando de lilás os teus sonhos
Deita na ciranda dos meus braços
Aconchega-te com o lençol dessa noite...
Amanheça em um olhar que a ti refletes como sendo sol...
Pois amar o impossível, é se permitir ao mar se lançar
Na plenitude do verso se afogar...
*
* Vera Lúcia Bezerra Freitas *
*Á poesia, Contadora de Histórias...
Imagem Google

Um comentário:

  1. à poeta

    Amar o impossível

    lançar-se ao súbito das ondas do mar,
    sem temer a força do arrastão,
    nem a dureza das pedras
    nem a insegurança das areias;
    abraçar o éter que se esconde
    nos raios dourados da aurora
    e colher a saliva do beija flor
    em pleno ar;
    calçar as sapatilhas e dançar
    com as fadas do amanhecer
    sobre as gotas do orvalho...
    Subir no topo da palmeira e ver
    para além das dunas,
    para além do deserto que se estende,
    tórrido,infinito e sem dor
    ao longo do próprio peito.

    Cada vez mais poeta...ham...

    Carmen

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