E o poeta chora ao encher o rio do teu ser vazante
Que em correnteza segue arrastando
A intimidade do teu ser
Nutrindo as pautas do poema que desagua
O Navegante vaza...
Do raiar ao findar o dia
Além desse mar que se dá aos passantes
"Um Acorde Poesia”
"Dorme poeta"
"Dorme poeta"
Que eu vou bordando de lilás os teus sonhos
Deita na ciranda dos meus braços
Aconchega-te com o lençol dessa noite...
Amanheça em um olhar que a ti refletes como sendo sol...
Pois amar o impossível, é se permitir ao mar se lançar
Na plenitude do verso se afogar...
Aconchega-te com o lençol dessa noite...
Amanheça em um olhar que a ti refletes como sendo sol...
Pois amar o impossível, é se permitir ao mar se lançar
Na plenitude do verso se afogar...
*
* Vera Lúcia Bezerra Freitas *
*Á poesia, Contadora de Histórias...
Imagem Google
à poeta
ResponderExcluirAmar o impossível
lançar-se ao súbito das ondas do mar,
sem temer a força do arrastão,
nem a dureza das pedras
nem a insegurança das areias;
abraçar o éter que se esconde
nos raios dourados da aurora
e colher a saliva do beija flor
em pleno ar;
calçar as sapatilhas e dançar
com as fadas do amanhecer
sobre as gotas do orvalho...
Subir no topo da palmeira e ver
para além das dunas,
para além do deserto que se estende,
tórrido,infinito e sem dor
ao longo do próprio peito.
Cada vez mais poeta...ham...
Carmen