E eis que...
Deveras
limpem os pés pra entrar... É,
limpem os pés pra entrar... É,
Hora dessas agente
Pode até se encontrar
Em qualquer tempo ou lugar
Em qualquer tempo ou lugar
Assim como as gotas de chuva
Que se fundem, sem avisar
Como poeira solta, que
O vento torna ainda mais leve
Sabe-se lá
Quando um sopro pede passagem
Para ventilar a ramagem
Para ventilar a ramagem
Dos ouvidos tombados ao chão
Agente que se diz acordada, há de despertar...
Sei o que sonhei, do que acordar?
É preciso chover
Orvalhar por sobre as entranhas,
Que esperam os raios decerto do sol
“ por certo arderemos” de paixão
Esta terra quente e húmida
Esta terra quente e húmida
E as trepadeiras se enroscando
Sabe onde?
Aos pés de bambu...
Sabe onde?
Aos pés de bambu...
Ou ainda
Barco á deriva alto mar, poucos salvas vidas
Muuuita gente “bonita”
Barco á deriva alto mar, poucos salvas vidas
Muuuita gente “bonita”
E muuuita gente... feia...
Sei lá... sabes?
Sei lá... sabes?
Vera
Imagem "Eu" mesma
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário