terça-feira, 28 de julho de 2009

Chão à frente de vera

Arranco a vestimenta
E eis que...

Deveras
limpem os pés pra entrar...
É,
Hora dessas agente
Pode até se encontrar
Em qualquer tempo ou lugar
Assim como as gotas de chuva
Que se fundem, sem avisar

Como poeira solta, que
O vento torna ainda mais leve
Sabe-se lá
Quando um sopro pede passagem
Para ventilar a ramagem
Dos ouvidos tombados ao chão

Agente que se diz acordada, há de despertar...
Sei o que sonhei, do que acordar?

É preciso chover
Orvalhar por sobre as entranhas,
Que esperam os raios decerto do sol

“ por certo arderemos” de paixão
Esta terra quente e húmida

E as trepadeiras se enroscando
Sabe onde?
Aos pés de bambu...

Ou ainda
Barco á deriva alto mar, poucos salvas vidas
Muuuita gente “bonita”

E muuuita gente... feia...
Sei lá... sabes?

Vera
Imagem "Eu" mesma
Vera Lúcia Bezerra Freitas

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