quarta-feira, 1 de julho de 2009

Leitura na Mesma Altura

O terço que canto é mantra
A corte entende
“Meu rei, minha rainha”...

Ousei bolinar o teu véu de letras
Quantas aves, Maria?

Deveria me cansar com o esbravejo
Dessa cantoria aqui no meu seio...
Mas, fui me afeiçoando!

Aves, Maria,
“É tempo de ouvir a voz de dentro”
esse emoldurado de vícios sorrindo
“desse apuro” sendo retratado
Pelos redemoinhos destes dedos
A ponta do lápis pedindo espaço
No branco do papel

Sem aves Maria ... Aqui o ar é puro

“Trevas” é a cegueira perniciosa
E não tem nome de demônios
Grafitei empório místicos
lindossss, até floriam “outrora tão hora”
Na franja dos meus cílios te via!

Bendito é o fruto da luz, vou-me, já
Com os estrondos de a agonia dormir...
Passem dias, passem noites!
Pasaras sem penas

Mais uma pedra no terço, e bis
Um rabisco de luz para o “eu”
Enxerga o foco, o grafite
Marcando o papel branquinho
E a poesia á quebrar linha, vai sumindo
sumindo


Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google

Um comentário:

  1. Wow... Very unique blog.
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