O olhar não faz jus á criatura
Cheia de crenças
Pudera ao menos uma mão
Arcaica abrindo covas
Plantando regas de esperança
Assim; como é o horizonte
“Cheio de olhos verdes”
“Formosura sem moldura”
Eu vejo “eras”, e é
Gritante o reforço do verbo
Na pele judiada do
Sujeito... “Eras”
Sem o valor que o preze
“Só” o Cícero é rogando
Quem mais titularia o altar
Por oferendas tão calejadas
Por dobradiças cheias de fendas
“que mal se sustentam”?
O olhar é um espírito crítico...
Na ponta do tato, redemo“inhos”
Que não empoeiram o planalto
A boca que avisto, tem o fundo negado
"quase de encontro ao chão”.
*Vera Lucia Bezerra
Imagem Google
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