Olhos d’água
No ser tão vertigem
Á vinda da chuva a esperar...
Nesse reteso por vinco
O equilíbrio á terra se dá
...Foi regando pelo caminho
As flores, os tantos bichinhos
E os quantos romeiros pedindo!
...só agora pode se atentar
Tanta reza por um destino!
Rogam em votos pra plantação
Que agora não pode
Molhar, gota em gota, e aos pouquinhos...
Restou sereno matinal
Morrendo de dor
No solo escaldante do trigal
Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário