segunda-feira, 6 de julho de 2009

Olhos d’água

Olhos d’água

No ser tão vertigem
Á vinda da chuva a esperar...

Nesse reteso por vinco
O equilíbrio á terra se dá

...Foi regando pelo caminho
As flores, os tantos bichinhos
E os quantos romeiros pedindo!

...só agora pode se atentar
Tanta reza por um destino!
Rogam em votos pra plantação

Que agora não pode

Molhar, gota em gota, e aos pouquinhos...
Restou sereno matinal
Morrendo de dor
No solo escaldante do trigal

Vera Lúcia Bezerra
Imagem Google

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