O hálito da noite é gélido
A fera na selva da janela se acolhe
Farpa- lhe em seios a mata fria...
Ahh!
Radiante seria se te acordasses um
A fera na selva da janela se acolhe
Farpa- lhe em seios a mata fria...
Ahh!
Radiante seria se te acordasses um
Dia e vierdes me buscar!
Mãos cheias de floripôndios
Poesias saltando
Pra me agradar...
Céu pra se crer, e
Chão vermelho para plantar-me
Dentes de leão, em
Chão vermelho para plantar-me
Dentes de leão, em
Larga boca a avançar-me!
E garganta abaixo
Shuaáaaaa...
Shuaáaaaa...
“Afogar-me na saliva”
Que brindei...
E onde mais se foram às línguas
Que sem dor, devoram-se...
E onde mais se foram às línguas
Que sem dor, devoram-se...
*
Mas e esses longos cílios
Cortinando os teus olhos!
Abres
E me acorde...
Vera Lúcia Bezerra Freitas
Imagem Google
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